terça-feira, 12 de maio de 2015

Resenha- Upshot: uma nova tendência

Transmitir informações nunca foi um processo simples, os comunicadores sempre se esforçaram para passar a mensagem da forma mais clara o possível, mas nem sempre os receptores os intenderam. A comunicação inova todos os dias, para que o leitor, telespectador ou ouvinte, entenda a mensagem de forma mais clara e rápida o possível.
As técnicas são várias, mas nem sempre tem sucesso. Sempre vai ter alguém que no final não entendeu nada do que foi passado, e vai acabar passando uma informação errada aos outros, como naquela antiga brincadeira do telefone sem fio, que apesar de ser uma brincadeira, pode  muito bem descrever a realidade as vezes.
Diariamente vemos, lemos ou ouvimos algum erro na comunicação, ou de seus colegas ou até dos profissionais em comunicação. E infelizmente isto é comum, ainda existem milhares de ruídos na comunicação, afinal são bilhões de pessoas que tem acesso a informação, e são bilhões de interpretações diferentes, mesmo porque o entendimento que uma pessoa teve de uma matéria não vai ser o mesmo de todas.
Hoje com a internet estes ruídos eles tem aumentado cada vez mais, pois o tempo que leva para disponibilizar uma notícia para o mundo é muito rápido, e às vezes é comum colocar uma palavra que pode ter milhares de sentidos, ou não colocar algumas vírgulas na matéria e até o excesso de pontuação pode não ajudar processo de entendimento da matéria.
Ao mesmo tempo em que a internet e a sua velocidade prejudica, ela abre portas para o mundo, pois em muitos casos a pessoa ela tem o acesso a informação, mas não tem o conhecimento necessário para entende-la, e vários jornais importantes no mundo percebera isto, e estão tentando criar novas formas de se comunicar.
Uma forma de facilitar o entendimento na comunicação que alguns jornalistas acharam foi inserindo pesquisa de dados nas matérias, como gráficos de  pesquisas política, de economia e até de esportes. Apesar de parecer uma solução simples, isto ajudou muito na compreensão da informação.
Ao passar dos anos vários jornais foram desenvolvendo o seu método a partir deste do Silver. Por exemplo, em 2010 o tradicional jornal britânico, The Guardian, lançou a visualização do seu Datablog, para eles era muito importante manter essas informações, principalmente sobre a política do país, de fácil acesso para o povo britânico.
O Washington Post, também lançou sua versão online com dados, o Wonkblog, que também traz uma grande quantidade de gráficos explicativos e de fácil entendimento para todos.
O mais recente e que possivelmente vai trazer uma nova tendência, foi o New York Times, que lançou uma nova pegada o “Data-Driven”, que é o The Upshot. Ele foi colocado no ar no começo do mês de abril, e traz várias reportagens bem explicativas, todas baseados nos dados de pesquisas. O objetivo do Upshot é justamente ajudar as pessoas à entenderem melhor notícias e temas mais complexos de forma mais clara e engajadora.

Toda esta nova tendência de ajudar o público a entender e se interessar mais por temas mais complexos, e julgados de “chatos” muitas vezes, ganhou o nome de jornalismo explicativo ou em inglês explanatory journalism, que além de apresentar as notícias de forma mais didática, também quer se aprofundar nos temas, para que assim as pessoas possam adquirir conhecimento do que passa no mundo. 

segunda-feira, 13 de abril de 2015

Resenha do filme Minority Report: A multimídia utilizada como meio de informação

O filme Minoriy Report – A nova lei se passa em 2054. A história mostra um futuro que ainda esta longe, mas algumas partes do longa podem ser consideradas realistas, como a comunicação.
            Durante o desenvolvimento da história, é possível notar uma multimídia completamente avançada, mas que não está tão longe de ser alcançada. Conviver com hologramas já é algo possível, claro que não como é mostrado no filme, mas o longa enfatiza a importância da multimídia em nossas vidas
            Com toda essa tecnologia multimídia mostrada no filme, tudo em nossa vida se tornaria mais fácil, principalmente na comunicação. Seria possível transmitir propagandas, publicidades e jornais ao vivo via hologramas, neste mundo tecnológico nada passaria despercebido.
            Imagine como as propagandas e publicidades renderiam mais lucros. Com a invasão de informações a todo tempo e em todo lugar seria impossível não notar as propaganda em volta. Nossa vida giraria em torno de informações, até nossa geladeira transmitiria alguma informação e até mesmo propagandas.
            Com os jornais não seria diferente, os meios de comunicação não teriam desculpa para não informar algo. As pessoas se tornariam mais informadas e possivelmente mais cultas, talvez não desenvolveriam a leitura diária, mas provavelmente iria ser difícil achar alguém que não possuísse nenhuma informação do mundo atual.

            Política, economia, eventos ou qualquer outra coisa iria cair nas mãos do público sem que eles pedissem. Suas visões apenas enxergariam informações e informações, tudo seria mais desenvolvimento. É dito muito que a tecnologia está estragando o mundo, mas a verdade é que ela apenas está o ajudando a se tornar mais informado. 

Resenha: A realidade por trás do jornalismo

O jornalista Bruno Figueiredo começa sua palestra falando que quando uma pessoa escolhe fazer um curso de jornalismo tem a intenção de interferir no mundo, ou seja, quer tornar o mundo, de alguma forma, melhor.
Como disse o Bruno, a primeira coisa que se aprende na faculdade de jornalismo é que os pilares do jornalismo são a verdade e o interesse público. O aluno cresce na universidade com a ideia de que ele pode, sim, mudar o mundo, mas quando ele sai da faculdade e começa a entrar no real mercado da comunicação, ele descobre que na verdade os pilares da comunicacão são o lucro e a manutenção de poder.
E para que esses pilares funcionem, os veículos de comunicação são usados como ferramentas. Pois primeiramente estes veículos não são nada mais do que empresas, e como toda empresa normal elas são movidas pelo lucro.
A maioria das pessoas se pergunta da onde vem o lucro dos jornais, alguns imaginam que a maior parte deste lucro seja da venda dos impressos em bancas, ou de assinaturas. Mas a grande verdade é que a maior receita destas empresas vem dos anúncios. E os anúncios vêm de empresas governamentais e não governamentais.
Por exemplo, no Brasil 271 políticos são donos de 324 veículos de comunicação. O que é proibido na constituição brasileira. Como na TV Mirante, pertencente à globo, dois dos quatro sócios do jornal são políticos, no caso a Roseane Sarney e o José Sarney Filho.
É claro, que para manter esses anunciados que vão manter o lucro dos veículos de comunicação, os jornais não podem mais afrontar estas empresas, pois se isto acontece o anúncio é cancelado, e cancelando o anúncio, automaticamente acontece uma perda de lucro.
Por estes motivos é criado um filtro nas produções de textos e no fotojornalismo. No caso dos textos, na maioria dos jornais brasileiros, a matéria passa por até 4 edições, ou seja o texto entra de um jeito e é publicado de uma maneira completamente diferente, quase não é o mesmo texto que foi escrito primeiramente.
Já no fotojornalismo é exigido que o fotógrafo quando vá fazer a foto para matéria, procure não capturar fotos com pessoas feias, casas mal acabadas, etc. A não ser que a matéria peça isso. Tudo isso para que não denigra a imagem da empresa que anuncia no jornal.  
Mas o palestrante, Bruno Figueiredo, acredita que a internet é a nova porta para a mudança entre os meios de comunicação. Pois além da internet ser instantânea, também existe o “Jornalista Cidadão” que é quando as pessoas, que nem sempre são jornalistas, presenciam um fato e tiram foto ou filmam e publicam na internet, e algumas até mandam para os jornais locais. E os principais meios para isto são as redes sociais.

A internet esta movendo o mundo e as redes sociais estão proporcionando uma liberdade para o leitor e o jornalista. A cada dia que passa esta se tornando esconder uma notícia para ajudar os anunciantes, pois se os jornais locais não fornecem a informação, os próprios leitores já estão publicando na internet em seus blogs ou em qualquer perfil online. 

Resenha: O Futuro das Mídias

O fim da era da mídia impressa esta próximo, apesar de muitos ainda acreditarem que isto não é algo para se preocupar agora, as mídias online estão quase dominando o mundo. Alguns jornais impressos famosos estão fechando as portas devido à esta migração de mídias, como o semanário estadunidense, Newsweek, que fechou em outubro de 2012.
Um dos motivos para a mídia impressa estar acabando seria a falta de publicidades. É comum notar que esta diminuindo as publicidades no impresso e aumento nas mídias online, afinal , além de ser mais fácil conhecer o seu público pelas redes sociais, as pessoas estão mais presentes na internet. O impresso só tem um público porque ele vai até as pessoas, mas na maioria das vezes ele não é lido, pois a matéria dada nestes veículos , na maioria das vezes, já foi circulada na internet.
Nota-se também que o público resente nas redes sociais não são mais apenas os jovens e crianças, muitos idosos estão aderindo a tecnologia e gostando. É muito raro encontrar uma casa que não tenha pelo menos um aparelho eetronico com acesso a internet, ou seja, aprender a usar estas mídias tornou-se praticamente obrigatório.
Os publicitários se aproveitam desta obrigatoriadade, pois quanto mais perfis nas redes sociais, mais público eles terão. Pois quando se cria um perfil em uma dessas redes, você cede informações de graça para estes publicitários, mesmo que você não publique nada, eles saberão qual é sua cor favorita, comida favorida, música favorita, destinos de viagens que você gostaria de fazer e muito mais. Eles terão acesso a toda sua vida e personalidade, afinal nada é totalmente de graça neste mundo.
Isto explica aquela propagantas “chatas” que vivem aparecendo dentro das notícias ou até mesmo no seu perfil nas redes sociais, basta prestar um pouco de atenção que notará que as publicidade são de coisas que você pesquisou em algum site de busca, ou até alguma publicação que curtiu no facebook há semanas atrás.
O vídeo do Leonardo Sakamoto mostra exatamente isto, como que o jornalismo online ganha dinheiro no mundo atual. E fala que as publicidades são a maior fonte de renda para este veículo. E com isso a quantidade de anúncios nessas páginas da internet só aumenta, chegam até a atrapalhar o leitor, mas apesar do público reclamar eles não param de acessar os sites, e ainda clicam nestas publicidades.
Mas e o emprego nesta área, como fica? O Leonardo explica que está é uma boa área para investir e que a emregabilidade de profissionais experientes com estas mídias online esta aumaentando ada vez mais. Mas também há muita oportunidade de abrir o seu próprio negócio, como um blog, vlog, ou portal de notícias e investir nele, que logo terá uma boa renda com as publicidades.